A demanda por energia solar residencial cresce em 2025, puxada pela classe C. Entenda como revendas e instaladores podem aproveitar essa oportunidade.

A energia solar residencial no Brasil vive um momento de forte expansão em 2025. Com a combinação de fatores econômicos favoráveis e maior acesso ao crédito, a busca por placas solares disparou, especialmente entre consumidores da classe C. Esse cenário abre um novo horizonte para revendas e instaladores parceiros, que podem – e devem – se posicionar de forma estratégica para aproveitar essa onda crescente.
Segundo dados publicados pela Exame, o Brasil registrou 245 mil novas instalações de energia solar apenas no primeiro trimestre de 2025, sendo 83% em residências. Um dos principais destaques desse movimento é a crescente demanda por kits de placas solares residenciais, impulsionada por diversos fatores. Sendo eles:
Opções de financiamento e condições atrativas
A ampliação das linhas de crédito especÃficas para energia solar tem sido fundamental para democratizar o acesso à geração própria de energia no Brasil. Instituições financeiras vêm adaptando suas ofertas para atender o público de renda média e baixa, com condições mais flexÃveis e prazos ampliados.
Um dos destaques é o programa Crédito CAIXA Energia Renovável, que permite financiar parte do valor do projeto fotovoltaico, incluindo a instalação, com prazos de até 60 meses e carência de até 6 meses. As parcelas, em muitos casos, são equivalentes ao valor da conta de luz mensal, tornando o investimento mais acessÃvel para famÃlias da classe C e até mesmo das classes D e E.
Além disso, iniciativas legislativas como o Projeto de Lei 624/2023, que tramita no Senado, visam substituir a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) pelo programa Renda Básica Energética (Rebe). A proposta prevê a construção de usinas solares para atender famÃlias de baixa renda, com o objetivo de reduzir o custo da energia elétrica para cerca de 17 milhões de famÃlias brasileiras.
Alta nas tarifas de energia elétrica pesam no bolso do consumidor
Em 2025, as tarifas de energia elétrica no Brasil subiram, em média, 3,5%, de acordo com projeções da ANEEL. Mesmo sendo um reajuste abaixo da inflação do ano, que ficou em torno de 5,6%, o impacto no bolso das famÃlias continua sendo pesado. Além disso, a ativação das bandeiras tarifárias, como a amarela em maio, também ajuda a encarecer ainda mais a conta de luz, já que inclui cobranças extras sempre que o custo de produção de energia aumenta.
Com tudo isso, é natural que mais pessoas busquem alternativas para economizar no longo prazo. Nesse cenário, a energia solar vem ganhando força como uma solução eficiente. Em muitos casos, o investimento em placas solares se paga em menos de cinco anos, o que faz dessa tecnologia uma opção inteligente para driblar os altos custos da energia tradicional.
Queda nos preços dos equipamentos
O mercado de energia solar no Brasil tem experimentado uma redução significativa nos preços dos equipamentos nos últimos anos, tornando a tecnologia mais acessÃvel para os consumidores. Segundo a consultoria Greener, os kits fotovoltaicos de até 75 kWp apresentaram uma queda média de 13% em janeiro de 2025 em comparação com o mesmo perÃodo de 2024.
Esse cenário coloca o mercado de energia solar no Brasil em trajetória de crescimento acelerado, com previsão de expansão anual de dois dÃgitos nos próximos anos, segundo o Valor Econômico.
A classe C assume protagonismo na energia solar
Um dado chama atenção: no segundo trimestre de 2024, consumidores da classe C representaram 48% do crédito aprovado para aquisição de sistemas fotovoltaicos residenciais, um crescimento de três pontos percentuais em relação ao ano anterior. Isso mostra uma clara democratização do acesso à energia solar, que antes era concentrado nas classes mais altas.
O financiamento tem sido a chave para viabilizar essa transformação. De acordo com dados disponibilizados em reportagem do Canal Solar, as classes D e E já somam 11% dos créditos concedidos para energia solar, enquanto as classes B e A continuam relevantes com 38% e 7%, respectivamente.
Essa mudança no perfil do consumidor representa uma virada de chave para o setor: a energia solar deixou de ser um luxo e passou a ser vista como um investimento inteligente para o brasileiro, especialmente em tempos de contas de luz nas alturas.
Oportunidades reais para revendas e instaladores
Com o avanço da tecnologia e o aumento da demanda, surgem novas oportunidades para quem atua na linha de frente do mercado solar. Revendas e instaladores estão em uma posição privilegiada para crescer junto com esse setor.
Algumas dicas práticas para aproveitar esse momento:
- Diversifique o portfólio com kits fotovoltaicos de diferentes tamanhos e potências, adaptados à realidade da classe C;
- Ofereça orientação sobre financiamento, explicando as opções disponÃveis e ajudando o cliente a simular parcelas;
- Invista em qualificação técnica, buscando diferenciação no atendimento e na execução dos projetos;
- Fique de olho nas novas tecnologias, como os sistemas hÃbridos com baterias, que já começam a ganhar espaço no Brasil.
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