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Veja as diferenças entre cada sistema de detecção e alarme de incêndio

Intelbras

30 de julho 2019 às 08:07
EmpresarialSegurança

sistema de deteccao e alarme de incendio

Proteger vidas e o patrimônio empresarial. Estas são as duas principais funções – e de extrema importância – de um sistema de detecção e alarme de incêndio. A instalação desta solução é fundamental para empresas de todos os portes que buscam ampliar a segurança dos ambientes e de seus funcionários. Inclusive, em todos os estados já é obrigatório o uso destes sistemas em espaços de grande aglomeração ou circulação de pessoas – veja o exemplo da legislação em vigor em São Paulo.

O sistema de detecção e alarme de incêndio é diferenciado pelo modo de operação e instalação e pode ser classificado como endereçável ou convencional. Por isso, é comum que surjam algumas dúvidas para entender qual é o ideal para cada ambiente.

Para não errar na decisão, é preciso entender mais sobre o funcionamento e os critérios de instalação destes sistemas de detecção e alarme de incêndio e o que atende a necessidade de cada caso. Neste artigo, vamos falar mais sobre a central convencional e a endereçável para que sua decisão seja precisa e eficiente.

Entenda o funcionamento do sistema de detecção e alarme de incêndio convencional e endereçável

Antes de falarmos mais sobre cada sistema de detecção e alarme de incêndio, é importante entender o funcionamento da solução como um todo. De acordo com a NBR 17240, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), um sistema completo é composto por alguns itens, que funcionam em conjunto na detecção e sinalização de fumaça e fogo. Os principais equipamentos são:

  • central de alarme;
  • sinalizador audiovisual;
  • acionador e detector de temperatura ou fumaça;
  • acionadores manuais.

Todo o processo de instalação, manutenção, testes e outras exigências deste sistema é regulamentado pela NBR 17240. Além dessa normativa, existem outras portarias de órgãos normativos em conjunto com o Corpo de Bombeiros, que podem ou não ser seguidas pelas legislações estaduais. Segundo a ABNT, ao todo, existem mais de 60 recomendações de segurança contra incêndios no país. Neste webinar da Intelbras você pode entender melhor sobre as normas e certificações – abordamos a IN-54, NBR 7240, NBR 17240, NBR 10898, UL, UL FM, entre outras – para sistemas de detecção de incêndio.

Agora, conheça mais sobre o sistema de detecção e alarme de incêndio convencional e o endereçável.

Sistema Convencional

Muito usado em condomínios, o sistema de detecção e alarme de incêndio convencional é ideal para quando não há necessidade de se determinar a localização específica do foco de incêndio.

Isso porque, no sistema convencional, os dispositivos são responsáveis pela cobertura de uma zona ou setor. Assim, quando houver algum disparo, a central consegue informar em qual deles ocorreu o incidente, porém, sem identificar o ponto exato – segundo andar do condomínio X ou empresa Y, por exemplo. Portanto, para usar este tipo de sistema, o ambiente não deve abranger grandes áreas para não dificultar a localização do exato ponto da ocorrência.

Sistema Endereçável

De forma geral, o sistema endereçável funciona como o convencional. Mas, como o nome já diz, permite que cada um dos dispositivos integrados seja reconhecido com precisão. Eles recebem um número, que é chamado de endereço, e quando ocorre algum evento o dispositivo acionado emite um sinal para a central, permitindo que seja identificado o ponto exato da incidência do sinistro e o tipo de dispositivo.

Assim, esse sistema oferece agilidade na prevenção de incêndios, pois informa diretamente no display da central, qual dispositivo foi acionado e sua localização exata. Isso reduz, significativamente, os riscos e aumento do perigo. Pela precisão, o sistema de detecção e alarme de incêndio endereçável é geralmente utilizada em ambientes que seja necessário maior rapidez na contenção do incidente, como um data center, uma clínica médica com internação de doentes ou uma casa de repouso para idosos.

Outro fator relevante é o fato de que a central consegue “conversar” com cada dispositivo de maneira rápida e individual, mantendo controle sobre os que estão ativos e indicando o alarme ou possíveis falhas no sistema. Assim, fica mais fácil saber o momento de trocar algum equipamento. Porém, deve-se lembrar que os sistemas endereçáveis utilizam protocolos proprietários, ou seja, os dispositivos instalados nas centrais devem possuir o mesmo tipo de comunicação.

Os sistemas endereçáveis ainda são subdivididos em duas classes: A e B.

Classe A

Nesta classe, cada circuito do sistema possui fiação de retorno à central. Assim, quando ocorre algum problema em um dos dispositivos ou caso o cabo de ligação seja rompido, o funcionamento do sistema não é paralisado, nem total e nem parcialmente;

Classe B

Na classe B, não há fiação de retorno à central, portanto, caso ocorra interrupção em algum ponto, o sistema poderá ser paralisação parcial ou totalmente. O diferencial é que na classe B são usados menos cabos, sendo reduzido o custo da instalação.

Para finalizar, é importante ressaltar que ambos os sistemas exigem manutenção periódica para um funcionamento correto, conforme exigido pela NBR 17240. Isso ocorre pois eles não detectam falhas e defeitos nos dispositivos (detectores e acionadores) de forma automática.

Saiba como escolher o sistema ideal para o seu espaço

Depois de conhecer os tipos, classes e detalhes dos sistemas convencional e endereçável, vamos trazer os principais pontos de cada um deles para ajudar você a escolher o mais adequado para o seu caso.

Sistema convencional Sistema endereçável
Menor custo Informações sobre a localização precisa do foco de incêndio
Muito funcional para ambientes onde não é necessária uma grande precisão de localização Detecta falhas nos dispositivos e cabos e pode funcionar mesmo com a interrupção de algum circuito (Classe A)
Conformidade com a norma NBR 17240 – ressaltando que é necessária manutenção preventiva de forma periódica Conformidade com as normas NBR 17240 – ressaltando que é necessária manutenção preventiva de forma periódica

Além deste comparativo, faça uma avaliação completa do espaço onde o equipamento será instalado, considerando a dimensão e variantes do local, e qual é o objetivo da aquisição. Leve em conta ainda o suporte e garantias oferecidas pela empresa fornecedora.

Conheça nossas soluções acessando o nosso site e se tiver alguma dúvida, deixe um comentário ou entre em contato em nossos canais de atendimento.

17 Comentários

  1. FRANCISCO JORGE DO NASCIMENTO FILHO disse:

    Moro em fortaleza ,trabalho com instalações (elétrica e dados)gostaria de fazer um treinamento em central de incendio,como faço para obter este conhecimento.
    Desde de já agradeço.

  2. Flávio disse:

    Boa tarde.
    Á empresa comprou botoeiras e sirenes com led sonoro
    Optou pela instalação classe B.
    Fizemos com dois cabos , mas ao ligar a central a sirene dispara o alarme, não para . Qual procedimento
    Por favor me mande um esquema onde posso jampear ou fazer outra ligação desde que aproveite o serviço já feito.
    Grato pela atenção

  3. Augusto Lima disse:

    Com o sistema convencional posso ter apenas acionadores e sirenes sem detectores de fumaça….. o sistema vai ser acionado só manualmente

    • Intelbras disse:

      Olá Augusto. Um sistema convencional de incêndio, pode ser utilizado somente com acionadores manuais e sirenes, não precisa necessariamente de um detector. Caso ainda fique com dúvidas entre em contato com a nossa equipe. Ficamos à disposição!

  4. Santhiago disse:

    Bom dia. Estou com dúvidas quanto à utilização de classe de instalação e gostaria de uma assessoria técnica antes de iniciar o projeto. A princípio iria utilizar o sistema endereçável em classe “B”, mas antes de iniciar e preparar a minha infraestrutura, receio que o melhor seria em classe “A”, pois o ambiente é muito grande e complexo. Tenho o projeto do SDAI e gostaria de orientação de um técnico da Intelbras. Grato.

    • Intelbras disse:

      Olá Santhiago, nesse caso pedimos que você chame a gente no WhatsApp (48) 2106-0006, vamos te orientar melhor por la. Ficamos no seu aguardo!

  5. Igor disse:

    Boa tarde. Em nosso prédio temos um sistema endereçável de uma marca que sempre demanda troca dos detectores por exposição a maresia. Gostaria de saber se nós só podemos substitui os detectores por outros da mesma marca ou se podemos substituir por da Intelbras.

  6. Rogério Pineli disse:

    Olá, tenho uma sala com 1 detector de fumaça ENDEREÇÁVEL, posso instalar 1 detector CONVENCIONAL em uma sala ao lado, utilizando somente das fiações positivo e negativo?

    • Intelbras disse:

      Oi Rogério, tudo bem? Para a instalação de um sistema de incêndio, é necessário ver com o projetista do local e com o corpo de bombeiros da região a questão de qual dispositivo instalar e como instalar ele.

  7. Marcio Cairis disse:

    Bom dia,
    Sou estudante, estou pesquisando sobre Sistema de Detecção e Alarme de incêndio, preciso saber as diferenças entre os Sistemas Convencional, Endereçável, o Analógico e o Algorítmico. Em relação ao Convencional e o Endereção está bem claro pela Intelbras, porem, os Sistema Analógicos e Algorítmicos estou sem referências. Poderia me orientar sobre esse assunto ou indicar uma fonte confiável para eu me aprofundar?

  8. bruno pinheiro de freitas disse:

    quero saber se a central endereçavel aceita áudio visual convencional ?

  9. Fernando silva disse:

    Olá boa tarde! Vou instalar a central de alarme endereçavel, posso colocar detectores convencionais?

    • Intelbras disse:

      Oi, Fernando! A central de incêndio endereçável usa somente periféricos endereçáveis, com os convencionais não há compatibilidade. Caso tenha dúvidas, pedimos que entre em contato com nosso suporte técnico, que é feito pelo telefone ou WhatsApp (48) 2106-0006. Estamos à disposição!

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