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Microinversor solar: como funciona e quando utilizar?

Intelbras

26 de maio 2022 às 02:05
Energia Solar

 

micro inversor solar

Para funcionar adequadamente e com segurança, o inversor tem um papel importante na instalação de um sistema fotovoltaico. Há diversas opções no mercado e entre elas está o microinversor solar, que possui algumas características diferentes, embora com o mesmo propósito: converter a energia de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA).

Nesse sentido, utilizar um microinversor solar pode ser uma boa opção para quem gera a própria energia. Na hora de definir o projeto do cliente é importante considerar todas as variáveis, avaliar as condições do espaço e apresentar a melhor solução para garantir a eficiência dos painéis solares. 

Quer entender como funciona o microinversor solar e quando ele pode ser a melhor opção? Continue a leitura e saiba mais!

 

Qual a diferença do inversor para o microinversor solar?  

A diferença entre o inversor e o  microinversor solar é que o segundo é um modelo menos robusto, fabricado para gerar energia de forma independente entre as placas solares. Ou seja, enquanto o inversor se conecta em série aos painéis solares, o microinversor faz isso individualmente. 

Imagine um sistema fotovoltaico instalado com 5 painéis solares, um deles está bastante sujo e com a eficiência comprometida. Caso seja usado um inversor tradicional, por ser ligado em série, todos os outros painéis irão funcionar na mesma potência, ou seja, a do painel comprometido. 

No entanto, com um microinversor solar isso não acontece, já que as placas são conectadas individualmente, permitindo que cada uma funcione em sua capacidade máxima. Desse modo, o sistema não teria o funcionamento reduzido por causa de uma única placa com problemas. 

Enquanto os inversores precisam de uma alta tensão para trabalhar com eficiência, entre 300V a 800V, o microinversor solar consegue funcionar entre 110V e 240V, reduzindo os riscos para o profissional instalador.

Além da função de transformar a corrente de energia naquela adequada para uso, um inversor ou microinversor solar também atua na sincronização do sistema fotovoltaico com a rede elétrica, proporcionando segurança. Assim, caso haja um apagão ou alguma falha, o equipamento desliga para maior proteção dos equipamentos e das pessoas.

Leia mais: Projeto de energia solar: saiba como oferecer na sua revenda

 

Exemplos de aplicação 

Observamos que o microinversor solar tem a mesma função do inversor, contudo, o microinversor possui algumas diferenças como veremos nos exemplos de aplicação a seguir.

1.   Quando o local de instalação possui muito sombreamento

Para quem deseja instalar um sistema fotovoltaico com o intuito de acrescentar novos painéis solares, o microinversor solar é a melhor opção nesse caso. 

Isso porque, o inversor tradicional possui uma quantidade limite de painéis que podem ser conectados em série, enquanto o microinversor solar não há essa limitação. 

O mesmo vale para quem pretende instalar um sistema menor que 1.5kWp.

Ademais, os painéis fotovoltaicos garantem uma estrutura modular ao sistema de energia solar, permitindo uma adaptação para expansão, conforme necessidade.

 

2. Quando o local de instalação possui muito sombreamento

Suponhamos que na área de instalação dos painéis solares, um deles estará com sombreamento devido a uma árvore próxima. 

Com um inversor tradicional, todo o sistema fotovoltaico terá o funcionamento equivalente ao dessa placa sombreada já que a conexão em série faz com o que funcionem na mesma potência.

Porém, com o microinversor solar, cada placa tem um funcionamento independente, portanto, somente a placa sombreada seria afetada. 

Confira também: Dicas de instalação e configuração dos microinversores

 

3. Se os painéis solares necessitam de diferentes orientações

Com a conexão em série, todos os painéis precisam estar orientados na mesma direção para que o inversor funcione corretamente. 

Já com o micro-inversor é possível ter painéis em orientações diferentes sem que isso atrapalhe o funcionamento de nenhum deles. 

Com isso, fica mais fácil desenhar o projeto de modo que as placas solares alcancem o melhor rendimento.

 

4. Quando há painéis com diferentes potências no mesmo sistema

Ao falar em incompatibilidade estamos referindo a painéis com potências distintas. Imagine que um sistema com 5 painéis solares possui 2 deles com potência de 335W e o restante em 340W. 

Com o inversor solar tradicional, os painéis não atingiriam a potência máxima, já que irão se limitar a 230W. Um micro-inversor solar proporciona o funcionamento individual e permite que todos atinjam as potências referidas.

 

5. Para monitoramento individual

Ainda que o inversor possa ser monitorado, ele só o faz no sistema como um todo, enquanto o micro-inversor solar permite um acompanhamento de cada placa solar.

Nesse sentido, caso haja algum problema, fica mais fácil identificar o que está acontecendo. Se um dos microinversores precisar ser trocado, o sistema pode continuar funcionando até isso ser feito.

Em resumo, o microinversor solar possui as seguintes características:

  • Vida útil de 25 anos, assim como os inversores;
  • Geração independente em cada painel;
  • Instalação fácil, sem necessidade de grandes obras;
  • Possibilidade de monitoramento de desempenho;
  • Melhor aplicação para áreas com sombreamento;
  • Opção para painéis solares em mais de uma direção;
  • Não possui ruídos ou aquecimento;
  • Cada placa solar tem seu próprio MPPT;
  • Caso haja falha em alguma placa, só ela será afetada;
  • Instalação feita diretamente no telhado;
  • Ideal para iniciar em pequenos projetos para posterior expansão.

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