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Mercado de energia para 2030: o que esperar do futuro e como aproveitar as novas oportunidades

Intelbras

05 de maio 2025 às 03:05
EnergiaEnergia Solar

O mercado de energia está passando por uma transformação acelerada. As novas tecnologias, as demandas, os consumidores cada vez mais exigentes e a evolução das regulamentações estão redesenhando o mercado,  e quem atua na área já percebe isso na rotina. Entender essas tendências desde já é essencial para quem quer se preparar, crescer e se destacar nos próximos anos.

Um exemplo claro dessa mudança vem do relatório Renewables 2024, publicado pela Agência Internacional de Energia (AIE), que projeta um avanço expressivo nas fontes renováveis. A previsão é que entre 2024 e 2030, o mundo adicione mais de 5.500 gigawatts (GW) de capacidade renovável – quase três vezes o crescimento registrado entre 2017 e 2023. A energia solar fotovoltaica deve liderar essa expansão, respondendo por cerca de 80% do aumento e se consolidando como a principal tecnologia por trás da transformação do setor até o fim da década.

No Brasil, a energia solar fotovoltaica também tem ganhado destaque no setor. A modalidade já representa 22,5% da matriz elétrica nacional, ocupando o segundo lugar em termos de capacidade instalada, atrás apenas da energia hidrelétrica, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). A tendência é que a participação da energia solar continue a crescer, apresentando-se como uma das principais fontes de geração elétrica do país. 

Para integradores, distribuidores e fabricantes, o futuro está cheio de oportunidades. Neste artigo, vamos explorar as previsões mais relevantes e os caminhos mais promissores para quem quer se destacar nessa transformação.

O que esperar do mercado de energia até 2030?

1. Expansão do mercado de armazenamento de energia

Com o crescimento das fontes renováveis, a armazenagem de energia se torna cada vez mais essencial. Segundo a Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (ABSAE), o Brasil poderá atrair um investimento de R$ 44 bilhões no mercado até 2030. Os recursos podem incluir painéis solares, turbinas eólicas e baterias, por exemplo. 

Oportunidade: Fabricantes de baterias de íon-lítio e outros tipos de armazenamento, como sistemas de gestão de energia (EMS), terão grande potencial de crescimento. Para distribuidores, será essencial investir em estoques inteligentes para atender à crescente demanda de soluções de armazenamento.

2. Transição energética e sustentabilidade

A ANEEL está alinhada com a Agenda 2030 da ONU, buscando promover uma transição que amplie a participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira. Isso inclui o incentivo à geração distribuída, especialmente a solar fotovoltaica, e a modernização da infraestrutura elétrica.

Oportunidade: Esse cenário abre espaço para soluções completas de energia solar, equipamentos conectados e sistemas inteligentes de gestão. Integradores, distribuidores e fabricantes que apostam em inovação e eficiência terão vantagem competitiva nos próximos anos.

3. Digitalização das redes elétricas e IoT

A digitalização das redes elétricas é uma prioridade para a ANEEL, visando melhorar a eficiência e a confiabilidade do sistema elétrico. Isso inclui a implementação de redes inteligentes (smart grids) e a integração de tecnologias de Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA) para otimizar a operação e a gestão do sistema elétrico. ​Essas iniciativas refletem o compromisso da ANEEL em modernizar o setor elétrico brasileiro, promovendo uma matriz energética mais limpa, eficiente e sustentável até 2030.

Oportunidade: Integradores podem oferecer soluções completas de smart grids e IoT. Distribuidores terão demanda por dispositivos inteligentes e conectados, como medidores e sensores. Já os fabricantes podem desenvolver e fornecer tecnologias com IA embarcada, automação e sistemas de gestão de energia (EMS).

4. Valorização da sustentabilidade e compliance

Com a crescente pressão regulatória e de mercado, empresas brasileiras precisam investir cada vez mais em soluções sustentáveis e certificações de baixo carbono. A conformidade com as normas de sustentabilidade será um dos principais diferenciais competitivos para empresas que buscam acesso a mercados mais exigentes. O Acordo de Paris, a Agenda 2030 da ONU e as metas de descarbonização para 2030 impulsionam a transição para uma matriz energética mais limpa. Isso significa que empresas no setor de energia, como distribuidoras, fabricantes e integradores, precisam adotar práticas sustentáveis e buscar certificações de baixo carbono para se manterem competitivas.

Oportunidade: Fabricantes e distribuidores que investirem em produtos com certificação de sustentabilidade terão mais facilidade em conquistar clientes e expandir seus mercados. Além disso, a gestão de energia e a redução de emissões são demandas cada vez mais exigidas de grandes empresas e indústrias.

O futuro é de quem começa hoje

O mercado de energia em 2030 será mais dinâmico, digital e exigente. As fronteiras entre geração, distribuição e consumo vão se diluir, e quem oferecer soluções inteligentes, sustentáveis e confiáveis estará à frente dessa transformação.

A Intelbras está sempre pronta para oferecer soluções de alta qualidade e inovadoras para seus revendedores, capacitando-os para liderar esse novo cenário. 

Seja você integrador, distribuidor ou fabricante, a pergunta não é se o mercado vai mudar. A pergunta é: como o seu negócio vai se posicionar para crescer nesse novo cenário?

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