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Como superar os desafios para criar um provedor de internet

Intelbras

18 de junho 2018 às 04:06
Provedores

criar provedor

 

O começo de um negócio está sempre ancorado no propósito do empreendedor. Com provedores, não é diferente. Muitos provedores locais começam a partir da afinidade do proprietário com tecnologia. Uma pessoa que se diverte brincando com computação, aprende a fazer redes para compartilhar com amigos, começa um curso técnico ou graduação, divide a internet com vizinhos, depois cada um paga sua banda e, a partir de então, começa a se profissionalizar. Mas, criar um provedor está bastante relacionado com expertise técnica.

A parte técnica é um dos pilares para se criar um provedor. Porém existem ainda outras questões que devem ser analisadas para fazer com que o propósito se torne realidade: uma que irá durar e prosperar. Quando se olha apenas para o conhecimento adquirido por experiência ou aquele bastante especializado, há grandes chances de executar ações desnecessárias em outros setores do negócio.

O artigo da Endeavor, “Por que o empreendedor precisa se transformar enquanto a empresa cresce”, traz várias questões que precisam ser analisadas ao criar um provedor. O processo de fazer com que o negócio saia do papel é, sem dúvidas, o passo inicial. No entanto, para deixá-lo sustentável ou, até mesmo, pensar em crescimento, é preciso percorrer alguns estágios.

Primeiro, o empreendedor deve se dar conta de que não é apenas mais um sonho, ele acabou de criar um provedor. É comum que os negócios menores comecem dentro do ambiente familiar, onde os parentes passam a ajudar nos setores que não são técnicos. Se as pessoas comprarem a ideia e ajudarem com a sustentabilidade do negócio, o crescimento será uma realidade. Mas antes disso, saiba o que deve ser feito:

5 desafios para criar um provedor

1. Conhecimento técnico atualizado

Apesar da tecnologia ser um motivador ao criar um provedor, é necessário manter-se atualizado frente às novas soluções. O apego com uma determinada vertente pode deixá-lo obsoleto e fazer com que perca projetos. Qual a forma mais fácil de encontrar informações e equipamentos de ponta? A partir dos laços criados com um fornecedor confiável. Aliás, mais do que “fornecer equipamentos”, é essencial encontrar um parceiro para o negócio.

Um parceiro irá auxiliar nas dúvidas, fornecer conhecimento e capacitação sobre novas tecnologias e dará todo o suporte para que os colaboradores do provedor possam se aprimorar no uso das soluções. Isso fará com que o gestor se mantenha constantemente atualizado sobre o cenário do mercado.

2. Colaboradores com expertise

Independentemente da área em qual atua, seja técnica ou administrativa, é preciso que os colaboradores busquem o aperfeiçoamento de suas funções. Quando se fala que criar um provedor vai além da tecnologia, este é um ótimo exemplo. As pessoas que fazem parte da equipe estão devidamente munidas de informação para executar os seus trabalhos com eficiência? Novamente, os parceiros podem ajudá-lo nessa área. Não é apenas o proprietário que deve conhecer e centralizar as informações.

O gestor e os demais colaboradores podem contar com um parceiro que permitirá visitas in loco em sua fábrica, com isso, entendendo mais sobre a criação da solução, e obter treinamentos específicos para a utilização da tecnologia da melhor forma. O suporte também deve estar preparado para fazer ativações assistidas e proporcionar aulas, mesmo que virtualmente. O parceiro ainda é uma fonte de capacitação integral: por meio de cursos ou de notícias sobre o setor.

3. Administrativo e comercial

Duas áreas que muitas vezes fogem da mira do empreendedor mais técnico são o administrativo e o comercial. Não adianta também acumular funções. Como empresário, tentar acumular os cargos de gestor, comercial e técnico não é uma boa ideia. Lembre-se, o administrativo precisa de habilidades que irão garantir pagamentos, recebimentos e notas fiscais, mas também terá um olhar macro para frear projetos que não traz retorno suficiente e liberar investimentos mais embasados. Fará a ponte como jurídico e tratará, por exemplo, da parte contratual.

O comercial exige, igualmente, práticas específicas. Não é qualquer um que sabe vender e, menos ainda, que saiba vender bem. São profissionais que irão criar a imagem do provedor para o público e terão os argumentos e a linguagem certa para conversar com os potenciais clientes.

4. O que você sabe sobre o mercado?

A pesquisa de mercado faz parte do início do negócio. Ao criar um provedor, deve-se começar a olhar os mercados com novas perguntas. Por exemplo, será que essa região está mesmo precisando dos meus serviços? Não há uma localidade com maior demanda? São informações que irão definir o quanto o seu dinheiro irá trazer de retorno e o quão rápido isso acontecerá. Com esse processo realizado e aberta uma nova área de negociação, entra em cena um novo elemento.

5. Como você está tratando seus clientes?

O comercial fez a parte dele, mas os usuários não podem ficar abandonados. Nisso, o pós-venda é vital para garantir engajamento e evitar perda de clientes. Um pós-venda ativo irá fazer com que o provedor se torne referência em bom atendimento. Afinal, um dos maiores elogios que um negócio local pode receber é “meu problema foi resolvido rapidamente, sem precisar entrar em filas de espera de ligação ou agendar para daqui vários dias uma assistência presencial”.

Criar um provedor é uma tarefa que exige um planejamento de diferentes áreas. Você já passou ou está passando por essa experiência? Compartilhe conosco suas dúvidas e desafios em nossos comentários!

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