O que está sendo falado e o que interessa aos pequenos provedores no Brasil? Tendências devem ser acompanhadas por qualquer segmento, mas existem algumas específicas que acabam saindo do patamar de “probabilidade” para um outro de “necessidade”. Nem todas tendências, inclusive, são tão pioneiras. Certamente você já ouviu comentar sobre alguma delas em rodas de colegas de profissão. Mas são tão fortes que merecem ser citadas continuamente, pois podem decidir o sucesso ou não de um negócio.
É bastante comum, aliás, que as tendências possam durar anos. Será que isso quer dizer que se trata apenas de um futuro incerto? Neste caso, cabe avaliar o quão são realmente aplicáveis. Por exemplo, falar sobre o fortalecimento da gestão pode parecer um argumento antigo, mas depende muito do mercado que está sendo tratado. Os pequenos provedores no Brasil têm ganhado força, mas precisam de orientações que podem ser consideradas “rotineiras” para empresas maiores.
Como o contexto dos pequenos provedores no Brasil se difere dos demais, por uma série de questões, as tendências mais “palpáveis” acabam sendo outras. Por isso, na hora de escolher quais iriam constar em nossa lista, avaliamos aquelas que devem estar obrigatoriamente no radar, pois irão influenciar no desempenho do negócio de forma decisiva. Embora, ao analisar o “hoje”, talvez você não possa ainda enxergá-las nitidamente nos processos internos, mas tenha certeza que elas estão a apenas um passo de distância.
Conheça as tendências mapeadas para os pequenos provedores no Brasil nas quais você deve ficar de olho.
5 tendências para pequenos provedores no Brasil
Se os pequenos provedores no Brasil merecem um tratamento especial, a lista de tendências não poderia ser diferente. Por essa razão, iremos tratar desde a escolha da tecnologia até a divulgação dos serviços. Confira:
1. Preço não é tudo: conheça as tecnologias
Por mais que seja uma recomendação usual, não é raro que os empresários que estão começando acabem priorizando o fator preço na hora de escolher um equipamento. Pensando em rádio, esta pode ser uma solução mais em conta financeiramente, mas apenas no início. Em comparação com fibra óptica, rádio acaba tendo gastos maiores na manutenção e um tempo de vida útil menor.
Uma solução de fibra óptica pode não ser a que irá ganhar no fator preço, se esta condição for apenas analisada no “calor do momento”, mas garantirá uma série de benefícios em médio e longo prazo. A manutenção é menor e ao utilizar EPON ou GPON é mais fácil fazer uma mudança de tecnologia. Para isso, os pequenos provedores no Brasil precisam estudar seu cenário financeiro, se irão conseguir capital para investir e se pretendem oferecer algo mais duradouro.
2. Organização financeira é tão importante quanto conhecimento técnico
Organização financeira como tendência? Sim, uma tendência que virou necessidade. Mesmo na realidade de pequenos provedores no Brasil, não basta contar com o conhecimento técnico. Lógico, ele é essencial, mas a organização financeira é que ajudará o negócio a seguir em frente. Um planejamento a longo prazo pode trazer financiamentos bancários, por exemplo. Isso acontece porque o empresário conseguirá, por meio de um projeto, mostrar que haverá um retorno.
Hoje, um provedor que consegue fazer um projeto óptico com mais de 2 mil clientes na rede e previsão de ticket médio entre R$50 ou R$100 pode apresentar o planejamento para o banco e ter um financiamento liberado. O que significa investimentos e crescimento. Mas o projeto é apenas o ínicio de tudo. É indispensável apresentar viabilidade financeira do negócio e ter uma noção bastante clara da totalidade dos gastos. Por exemplo, o custo de saída, como a implantação, até o custo recorrente, que pode ser o aluguel do poste. Em rádio, o custo recorrente é a manutenção, aluguel de torres e pontos específicos.
3. Capacitação técnica: conhecimento é poder para todos
A capacitação técnica não é mais uma tendência ou necessidade apenas do gestor. O que mais se fala é na descentralização do conhecimento. Os colaboradores devem estar igualmente capacitados e cientes de particularidades de cada tecnologia. Analisando que o valor que será pago num treinamento, poderá ser revertido em melhoria de instalação e minimizar a necessidade de manutenções. Se o profissional estiver bem informado, ele poderá reduzir consideravelmente a metragem de cabo utilizada em um projeto, pois a experiência e conhecimento irão ajudar na hora de definir rotas e meios de atendimento.
4. Projeto As-Built
Num projeto As-Built, termo e prática emprestados das engenharias, são registradas as informações pertinentes do começo até o final do processo, estando em constante atualização. Sendo assim, pode ser iniciado por meio de uma planta da concessionária de energia e depois ser atualizado com as visitas in loco, alterações e manutenções realizadas ao longo do tempo. Com isso, há um controle muito grande por parte do provedor. Ele conseguirá identificar mais rapidamente, por exemplo, um problema numa fusão.
5. Pesquisa de mercado
Pesquisa de mercado pode ser um costume de muitos gestores de diversas áreas, mas precisa se popularizar ainda mais entre os pequenos provedores no Brasil. Num processo desses, o empreendedor saberá se a região que pretende investir está pagando ou não por banda, se há bastante demanda de internet, se as pessoas utilizam mais mobile, etc. Assim, não desperdiça dinheiro (que é tão importante quando se inicia um negócio) ao entrar numa região nova e, depois, verificar que uma outra localidade seria muito mais rentável e traria mais lucro.
Como fazer a pesquisa de mercado? É possível contratar uma empresa especializada ou funcionários terceirizados para fazer entrevista in loco, de casa em casa. São feitas perguntas-chave: se possui internet, qual é usada, como é o atendimento, se está satisfeito, etc.
Para você, quais são as tendências mais importantes para pequenos provedores no Brasil? Compartilhe sua experiência e opiniões em nossos comentários!
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