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Como elaborar um Sistema Integrado de Segurança – SIS?

Intelbras

12 de março 2018 às 09:03
Condomínios

intelbras - como elaborar um sistema integrado de seguranca

A questão está sempre relacionada com o triângulo de segurança: conscientização dos condôminos, capacitação dos colaboradores e investimento em sistemas de seguranças. É aqui que entra o princípio do Sistema Integrado de Segurança (SIS). Sem o equilíbrio entre os três fatores, não se consegue ter um SIS eficiente.

1. Sistema Integrado de Segurança: conscientização dos condôminos

Um dos pilares que faz parte das responsabilidades do síndico é a conscientização dos moradores. A segurança é uma questão importante para todos, mas nem sempre as pessoas sabem qual a melhor decisão para garantir que ela exista. Em alguns casos, como nos prédios residenciais, abrir a porta principal para um desconhecido pode representar um perigo não só para si, mas também para toda a vizinhança. Neste caso, nem o SIS consegue garantir perfeitamente a segurança.

Para elaborar um sistema integrado de segurança de sucesso, os moradores devem participar ativamente, saber o que está acontecendo, e o que podem e devem fazer em situações cotidianas ou emergenciais. Mesmo que, na hora da compra, a segurança seja um fator decisivo na escolha da região para residir, nem sempre a mesma preocupação se mantém no pós-aquisição. Por isso, conscientizar continuamente os condôminos é tão relevante.

A sugestão para os síndicos que procuram elaborar um sistema integrado de segurança é fazer com que a conscientização nunca pare. Promover reuniões, debates e palestras sobre o tema e demonstrar como utilizar os recursos da solução tecnológica adotada pelo prédio são fundamentais. Após isso, registrar em uma ata e nas normas do condomínio. Segurança é um processo que não acaba. O assunto deve ser sempre levantado e enfatizado.

2. Sistema Integrado de Segurança: capacitação dos colaboradores

Outro fator humano que entra na elaboração do sistema integrado de segurança é a capacitação dos colaboradores. É de responsabilidade do síndico promover a comunicação e boas práticas tanto para moradores, quanto para sua própria equipe interna. São eles que irão operar as soluções tecnológicas e que devem executar suas funções por completo para garantir a proteção de todos.

No condomínio, os colaboradores precisam fazer parte do sistema integrado de segurança. Porteiro, zelador e demais membros da equipe devem estar bem treinados sobre a função que devem desempenhar. Um exemplo é saber qual a forma correta de fazer o registro de visitantes e conceder permissão de acesso. Não irá funcionar se o morador estiver consciente e houver uma solução tecnológica, mas o porteiro não conhecer os procedimentos de entrada e saída de pessoas.

É preciso investir na capacitação dos colaboradores para que eles possam então desempenhar com excelência suas funções e manusear corretamente os equipamentos de segurança. Para isso, o síndico pode indicar ou inscrever a equipe em palestras, treinamentos dos sindicatos da sua região, como o Secovi, solicitar uma conversa com os instaladores ou entrar em contato com o fornecedor para obter materiais educativos. O aconselhado é que as ações intensivas de capacitação sejam semestrais.

3. Sistema Integrado de Segurança: investimento em soluções tecnológicas

Um sistema integrado de segurança pode conter uma série de combinações de soluções. Por isso, selecionamos aquelas que cobrem de forma apropriada às necessidades mais comuns dos prédios residenciais.

As centrais de portaria e terminais dedicados (o interfone de cada morador) têm comunicação gratuita e sigilosa. Todo condômino consegue conversar com outro apartamento, com a portaria, zelador, etc. É de fácil uso e pode servir como uma forma de alertar sobre situações fora do comum. Exemplos: fumaça saindo do vizinho ou pessoas andando continuamente e por muito tempo nos corredores.

A central de portaria, por obrigação, deve ter um sistema de emergência. A portaria possui um código que dispara um sinal de alerta ou pânico. O que pode ser feito na central de controle de acesso, quando o morador ou porteiro digita um código específico ou aciona um botão no controle de abertura da garagem.

O síndico, o zelador e o porteiro também passam a ter controle de quem entra ou sai do condomínio. Além do botão ou código de pânico, há o registro de cada morador, com nome, apartamento, modelo do carro, placa do carro e demais informações. Todos os eventos ficam registrados.

A integração com câmeras faz parte do SIS. Por meio delas, é possível visualizar diversos pontos do prédio de uma única vez. É a combinação do CFTV com o controle de acesso e a central de portaria. Há ainda a central de incêndio, com sensores que detectam fumaça e disparam um sinal. A cerca elétrica nos muros do condomínio é mais uma medida de prevenção, dando mais uma camada de proteção ao perímetro.

O mais correto seria que a elaboração do sistema integrado de segurança estivesse presente desde a construção do prédio. Mas como não é essa a realidade, o síndico precisa se profissionalizar e investir no próprio treinamento. Depois, implementar e deixar em ordem os três pilares da segurança.

Quer saber mais sobre o tema ou ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário aqui embaixo!

 

2 Comentários

  1. André Luiz Oliveira disse:

    Boa tarde,
    Existe a possibilidade do uso de interfones entre 500 usuários? Até 600 qual o máximo de ramais?
    No caso do CFTV para condomínio, tem como um DVR, ser acessado via internet pelos 500 condôminos? Ou seu acesso remoto para visualização é limitado?
    Obrigado.

    • Intelbras disse:

      Oi, André. O acesso do DVR é limitado, porém você consegue criar um site e subir essas imagens para o site, podendo ser através de API ou SDK ou protocolo RTSP. Caso fique com outras dúvidas entre em contato com o nosso suporte técnico. Ficamos à disposição!

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