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Dicas de gestão e técnica para se tornar um melhor provedor de internet

Intelbras

23 de abril 2018 às 03:04
Provedores

intelbras - Dicas de gestão técnica para se tornar um melhor provedor de internet

Para que um negócio possa crescer de forma saudável, a premissa é que os serviços oferecidos aos clientes continuem sempre satisfatórios. Ou seja, para se tornar um melhor provedor, não vale adquirir equipamentos sem planejamento ou tomar decisões baseadas somente na experiência. É preciso, antes de qualquer ação, visualizar como será possível entregar um link de internet que facilitará o crescimento da empresa parceira.

Mas o que é considerada então uma gestão com técnica? É um gerenciamento unindo dois conhecimentos: a expertise da administração com todas as especificidades de cada tecnologia. Para se tornar um melhor provedor e conseguir crescer, uma hora será preciso pensar nisso e uma consequência inevitável será implementar fibra óptica. Por isso, é fundamental estudar sobre GPON e EPON, mesmo que o negócio ainda esteja entregando apenas rádio. Há métodos de atendimento diferenciados dentro de cada projeto, que poderão, unir tecnologias distintas em uma rede híbrida.

A partir do conhecimento de novas tecnologias, será possível identificar quando é o caso de começar a trabalhar com projetos de rede híbrida, já utilizando fibra óptica em determinado momento. Para ser um melhor provedor não é necessário abandonar serviços, como rádio, mas acrescentar informações técnicas para identificar o que é melhor para cada região. Nem sempre fibra óptica ou até mesmo tecnologias mescladas serão o ideal para uma localidade. A adoção de rádio é ainda recomendável em determinadas ocasiões.

A técnica aliada com a gestão será a responsável por mapear a região e analisar se é relevante utilizar uma tecnologia ou outra. Mas, ressaltando, será preciso adquirir expertise para que possa investir em cada projeto. Assim, o retorno será potencializado e ainda mais rápido. O que significa? Um melhor provedor, com capacidade financeira para expandir sua atuação.

Conhecer o mercado para ser um melhor provedor

Conhecer o mercado e as tendências é um fator que trará uma gestão mais precisa e, por consequência, um melhor provedor. Em 2017, os provedores de internet brasileiros adicionaram 1,91 milhões de contratos de banda larga fixa, o que representa um aumento de 7,15% ao comparar o mesmo período no ano anterior. Há, somente no País, mais de 28 milhões de acessos por meio de banda larga fixa. Os dados de cada região também são interessantes para uma análise mais profunda: a Paraíba registrou o maior aumento percentual, depois o Ceará e o Rio Grande do Norte. Considerando a quantidade absoluta, São Paulo obteve mais entradas de contratos. Na sequência, vem Minas Gerais e Paraná.

A Associação Brasileira de Internet aponta um cenário positivo: atualmente, os provedores com atuação regional são de grande importância no mercado B2C (entregar para o consumidor final) e, para 2018, irão crescer ainda mais no B2B (serviços ou produtos para outras empresas).

Outro balanço igualmente promissor é feito pela Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (ABRINT): a tendência é que a fibra óptica aumente ainda mais o acesso à banda larga. Entre 2015 e 2017, a utilização da tecnologia cresceu mais de 630% entre os consumidores. O que, para a ABRINT, é um sinal de que os provedores estão alcançando localidades que eram consideradas mais remotas e com baixa qualidade de serviços de internet.

Melhor gestão, melhor provedor

Partindo das tecnicidades para o mercado brasileiro, a gestão estará por trás de tudo, garantindo o crescimento e um melhor provedor. Será a administração que irá avaliar o retorno do investimento (ROI) de cada projeto; e que irá questionar sobre a necessidade da quantidade de fibra óptica, considerando se não é mais válido começar com uma topologia mesclada, para reduzir o custo inicial, e somente depois atualizar a rede com somente uma tecnologia para atender seus clientes.

A gestão fará a análise de custos, do que será utilizado da residência do cliente ou até determinado ponto e qual tecnologia irá trazer um bom retorno. Lembrando que redução de custos não significa diminuir a qualidade da entrega ou optar por equipamentos de retorno somente de curto prazo. Ser um melhor provedor é investir em equipamentos que irão se pagar, trarão valores agregados e fabricantes dispostos a se tornarem parceiros.

Na avaliação do ROI será possível encontrar cenários, por exemplo, em que o bairro é mais afastado e sem interferências, e será mais vantajoso utilizar rádio. Também é possível utilizar ADSL numa operação pequena, que funciona de maneira similar ao GPON, com um concentrador na central e a necessidade de todo cliente possuir um equipamento que realiza a conversão da tecnologia para o cabo de rede convencional. Isto normalmente é feito em condomínios verticais utilizando o cabo já disponibilizado pela construtora com o intuito de que fosse utilizado para a telefonia dos apartamentos. Para isso, basta um concentrador na portaria utilizar este cabo e colocar um modem em cada apartamento para realizar a conversão.

O cabo UTP interno segue a mesma ideia acima, de ADSL, mas precisaria de um switch cascateando os andares do prédio ou entre postes quando atendendo diretamente a residência do assinante. Porém, novamente, para se tornar um melhor provedor, a gestão precisa pensar na rede dentro do projeto. Caso contrário, a expansão custará um valor muito mais elevado, com retrabalho, materiais e a própria mão de obra indispensáveis para migração de tecnologia. O projeto em si nunca é apenas técnico, há muito mais envolvido, como o pensamento de gestão a longo prazo.

Quer saber mais para se tornar um melhor provedor? Deixe suas dúvidas e sugestões nos comentários!

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